O Poeta é um Programador
O poeta é um programador
Da linguagem e do amor
De sentimentos, da natureza
Alquimiza o banal na realeza.
Constrói mundos e universos
Liberta as mágoas em versos
Analisa com palavras o interior
Reflecte as alegrias com fulgor.
Escultor permanente do ser
Recria-se no poema a fazer
Cada linha que escreve no papel
É uma pancada do cinzel
A inconcebivel divina perfeição
Que os deuses trazem na mão
É o inalcançável objectivo
Que o poeta persegue de sobreaviso
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