Santos Populares II- S. Éder de France e S. Barroso de Goldman



O Mundo continua estranho...
Portugal é campeão europeu, com um golo de Éder, sem Cristiano Ronaldo, contra a França e em Paris.
A roçar o heróico, enfrentámos terrenos inclinados, árbitros manhosos e alguma falta de fairplay.
A vitória é ainda melhor, soa a justiça divina, pelo pé de S. Éder de France que dizem ter encarnado o grande Eusébio, alguém com quem Portugal pode contar nas horas de aperto, estava inscrito no cosmos. Justo e merecido.

Por falar em justos merecimentos, foi recentemente canonizado pela santa banca mundial, S. Barroso de Goldman e não há qualquer impedimento nos tratados que o impedem... Aqueles tratados sérios que impõem sanções aos países incumpridores dos tratados e cumpridores de ordens.
Em suma, S. Barroso de Goldman é contratado pelo banco cujos interesses protegeu com unhas e dentes enquanto presidente da comissão europeia.
Passos Coelho (quem?), já veio afirmar que acha normal. Como Maria Luis Albuquerque na Arrow, Paulo Portas na Mota Engil, Vitor Gaspar no FMI ou o Constâncio no BCE, é tudo normal, até ao dia em que deixar de ser.

Em quanto S. Éder de France representa a superação, a Fé, o colectivo e a autoconfiança, S. Barroso de Goldman é um Payet.

O mundo anda estranho... Mas bate certo.

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