2 de Março... E agora?
Depois de Grandolar, passámos para aqui |
Já reeditámos Zeca Afonso com Grandoladas que marcaram uma posição clara!
"o povo é quem mais ordena"
Mas nós agora já não somos "povo", somos sociedade civil e consciente colectivo.
Cujo somatório de almas é muito superior ao contabilizado para a eleição dos legitimos representantes do deus dinheiro.
Esta mole humana, terá uma panóplia extraordinária de visões para Portugal, que convém aglutinar em objectivos concretos palpáveis e realizáveis.
Portanto, se é o povo que mais ordena, o que vai a sociedade civil propor?
Entendo que uma baixa de impostos e alívio fiscal, traria um clima de confiança e investimento, que seria crescente e também estrangeiro com a desborucratização de processos.
As leis servem quem as constroi, por palavras, actos e omissões.
Fica o exemplo de Cavaco Silva, com a troca "de" por "da", permite que a lei de limitação de mandatos seja para autarquias ao invés de autarcas.
O "espírito" da lei seria porventura limitar os vicios do poder, mas afinal trata-se apenas de os extender territorialmente.
Estes fenómenos de apropriação pública em favor dos partidos, são prejudiciais aos melhores interesses da sociedade civil.
O meu sonho é que as decisões sejam motivadas por valores inclusivos, integradores positivos onde a sociedade tem o direito à privacidade,à livre circulação, ao trabalho livre, a empreender, a investir, a liberdade de criar, onde a vida seja digna, em paz, segura e feliz.
Os conceitos estão corrompidos, nos nossos corações tantas vezes sentimos essa corrupção que revolta, essa desigualdade gritante.
Basta perceber, que melhor do que apontar as falhas do sistema é criar um que torne o actual obsoleto.
O governo já se demitiu há muito tempo, cada um de nós é o seu próprio "legítimo representante", porque não acho inteligente renovar uma assinatura de cruz a cada 4 anos com estes ou outros, que são afinal sempre os mesmos e que por algum motivo querem continuar a ser, como se o amanhã fosse longe demais.
A sociedade civil deve ser esclarecida acerca dos processos de decisão e dos decisores, ter maior poder interventivo, dar voz a uma quantidade imensa de Portugueses não representados por legítimos nas arcadas de S. Bento.
Contrariar o clima de perseguição económica fiscal em que se vive, é urgente e para hoje.
Vivemos naquela europa a 2 velocidades, o norte esmifra o sul, não há coesão nem união, apenas concorrência fiscal e comercial.
Esta sanha existe apenas para fazer face a juros sempre crescentes, não a dívida em si, essa está quietinha a fermentar e prestes a saltar da forma.
Aqui vou ter que dar toda a razão a Paulo Portas, quando diz que a "Europa deve premiar Portugal".
O prémio está à vista. E agora?
3 de Março foi excelente, mas dia 4 vai ser fantástico...
Depois de Grandolar temos que passar para outra.
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