Estratégia Portugal significa que DEO = PEC
O DEO (Documento de Estratégia Orçamental) é o novo PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento)...
Ainda se lembram do PEC, aquele "documento fofinho", que faliu na sua 4ª versão e arrastou o último governo intragável, para nos trazer um outro ainda mais intragável...
Pois é, agora já é só "estratégia"... Já ninguém com dois dedos de testa, acredita em estabilidade e crescimento (só mesmo a Merkelândia...)!
Assim o DEO=PEC, em tudo (excepto no nome...), até a particularidade de ser aprovado previamente na Europa antes de o ser na Assembleia onde estão os nossos supostos "legítimos representantes" de uma República... Que ainda se auto intitula de democrática!
Ora, subscrever o memorando agiota da troika, para esta gente, é sinónimo de subscrever todas as bulas e mezinhas económicas subsequentes, mesmo quando atravessamos uma recessão...
Os números sempre crescentes do desemprego e a diminuição abrupta da receita do estado confirmam-no!
Mas analisando a "estratégia" dos nossos lacaios, podemos perceber facilmente qual o rumo a seguir...
Quando o consumo e respectiva receita do estado retrai mais do que um escroto mergulhado em águas geladas, apreender os subsídios até 2016 (Consta no DEO), é retirar poder de compra às familias, consequentemente à economia e por sua vez ao encaixe do estado, não me parece grande estratégia...
O PS ameaça "romper" com o memorando agiota, reencenando a dança dos PEC´s protagonizada por Passos e Sócrates, há pouco mais de um ano, nada de novo, apenas novelismo político costumeiro!
O governo baseia toda a sua suposta estratégia, num consenso governativo (que não existe), numa concertação social (que não existe) e em medidas cujos resultados são contrários aos pretendidos pelos cidadãos (mas de encontro aos interesses da agiotagem internacional e da banca... Os produtores e promotores do "dinheiro mágico" europeu...).
No fundo, trata-se na melhor das hipóteses, de uma estratégia para afundar de vez.
Na pior das hipóteses, prefiro não pensar nisso...!
Passos, Cavaco e Barroso, juntaram-se na COPEC e falaram de competitividade, que é o mesmo que tornar Portugal na China da Europa...
Pois fiquem sabendo que o ex 1º ministro da China foi fuzilado...
Um exemplo que dispenso por estas bandas e certamente V. Exas não concordarão com semelhante modus operandi.
Então os iluminados, falam de "confiança" em Portugal, abalada ainda pelo pedido de resgate de há um ano atrás...
No mesmo dia de hoje, o fundo de pensões do Banco Central Norueguês, "livra-se" de toda a dívida portuguesa!
Haja confiança...!
Vamos lá buscar o bacalhau e já não é mau...
O governo é célere, na concretização de medidas que impeçam a decisão do tribunal de Portalegre de se tornar viral.
Imaginem o que seria se todos aqueles que não querem pagar mais agiotagem no crédito à habitação (em spreads e euribors...), liquidassem os seus empréstimos na sua totalidade entregando a casa aos bancos?
Pois é, pandemónio na banca, com milhares de imóveis vazios sem comprador e um provável colapso financeiro...
Muitos BPN´s e muitas outras fraudes de fora!
Por outro lado, o mercado do arrendamento subiria, o que seria um estimulo real à economia, mas o governo decidiu taxar as rendas em 25%, para não terem ideias e estímulos, mas sobretudo dinheiro no bolso...
Enquanto convence os bancos a renegociar empréstimos, para manter os portugueses agarrados ao crédito, com uma prestação mais baixa, mas por mais tempo e logo, mais caro...
Permitindo que os de sempre continuem a especular com o dinheiro que pertence ao cidadão, apropriando-se de infraestruturas, propriedade e todo um país, dizendo convictamente que é para o "bem do consumidor"... Com grandes mãos cheias de coisa nenhuma, a não ser dívida fictícia dos produtores do dinheiro!
Vão para o raio que vos parta, mais as vossas laraxas...
A minha avó dizia e muito bem: " Com papas e bolos, se enganam os tolos!"
Ah, a propósito do desemprego, Miguel Relvas manifestou-se "muito preocupado" (tal como Passos o fizera antes...), a verdade é que ainda nada foi feito com excepção a uns empregos fantasma, com promessa de subsídio da UE, chamam-lhe "passaporte emprego", deve ser para emigrar de vez...
Miguel Relvas preconiza ainda, no seu estilo vidente, que melhorias só em 2014...
E até lá Relvas?
Morremos à fome, é que 2012 ainda não vai a meio... E o governo já falhou em toda a linha, quer em promessas, quer em resultados!
A história do "anterior executivo" começa a deixar de ser desculpa e talvez não vos chegue até às próximas legislativas!
Com "estrategas" destes, não seria melhor ideia fazer 50% de desconto e livrar-nos já, de metade do governo?
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