Da ficção (nacional) à realidade (global) …
Quem neste País ousar ligar o seu televisor num qualquer serviço noticioso, depara-se imediatamente com um conjunto de “artistas circenses” prontos a entreter o espectador por longas horas.
Ao melhor estilo da ficção nacional (que já há alguns anos a esta parte, extravasou as fronteiras da TVI…), assistimos a novelas e filmes sobre política, tribunais, corrupção, negócios pouco recomendáveis, catástrofes naturais e cantigas de escárnio e maldizer entre os principais intervenientes!
O Português vive alheado de tudo isto, até ao dia em que se torna um qualquer “assistente de bastidores” numa destas “mega produções” … Quer seja por ser vitima de catástrofe, por agravamento de impostos, taxa de juro, preço de bens e serviços, congelamento de salário, desemprego ou para legitimar “clientelas” fazendo uso da sua (preciosa) cruzinha no boletim de voto de 4 em 4 anos!
Os “artistas circenses” que pululam nos media, são contorcionistas (de verdades), cuspidores de fogo (e de falácias), são ilusionistas de elevada categoria (capazes de fazer aparecer e desaparecer pessoas e factos), são por vezes até palhaços desastrados com pouca afinidade para a comédia…
Mas tudo isso nos entretém, todo esse aparato mediático de “amigos, companheiros, palhaços”, nos faz rir da tristeza que pode ser a podridão de um sistema!
Claro que a situação é idêntica naquilo que chamamos de “Mundo livre desenvolvido”, o cinismo e a estupidez da (in)verdade em nome do lucro e do poder, não conhece fronteiras, nem limites de qualquer espécie…
Mas o facto é que perante tal bombardeamento de (in)verdades e tanto ruído de fundo, seja impossível para a maioria dos espectadores discernir o que quer que seja…
Por vezes lembro-me dos meninos na primária quando dizem “Foste tu!” e o outro replica “Não! Foste tu!”, fechados numa argumentação tão básica quanto repetitiva, insistem numa discussão infrutífera, inconsequente e infantil que se aplica invariavelmente ao nosso panorama político.
Não se podem tomar medidas (polémicas!) porque veio a crise, depois as eleições (europeias, legislativas e autárquicas), depois um governo minoritário, depois eleições presidenciais e andamos neste impasse permanente enquanto as “enxurradas de lama” arrasam a credibilidade de um sistema, das suas instituições e dos seus intervenientes.
Naturalmente caminhamos “por arrasto” numa situação que é global, com exemplos claros do que seremos no futuro (a Grécia, talvez!) e continuamos a caminhar até sermos gentilmente invadidos por um FMI, ou um qualquer bando de especuladores que colocará o nosso País em bancarrota… E não há, nem Viriato, nem padeira de Aljubarrota que nos valha desta vez!
Ao melhor estilo da ficção nacional (que já há alguns anos a esta parte, extravasou as fronteiras da TVI…), assistimos a novelas e filmes sobre política, tribunais, corrupção, negócios pouco recomendáveis, catástrofes naturais e cantigas de escárnio e maldizer entre os principais intervenientes!
O Português vive alheado de tudo isto, até ao dia em que se torna um qualquer “assistente de bastidores” numa destas “mega produções” … Quer seja por ser vitima de catástrofe, por agravamento de impostos, taxa de juro, preço de bens e serviços, congelamento de salário, desemprego ou para legitimar “clientelas” fazendo uso da sua (preciosa) cruzinha no boletim de voto de 4 em 4 anos!
Os “artistas circenses” que pululam nos media, são contorcionistas (de verdades), cuspidores de fogo (e de falácias), são ilusionistas de elevada categoria (capazes de fazer aparecer e desaparecer pessoas e factos), são por vezes até palhaços desastrados com pouca afinidade para a comédia…
Mas tudo isso nos entretém, todo esse aparato mediático de “amigos, companheiros, palhaços”, nos faz rir da tristeza que pode ser a podridão de um sistema!
Claro que a situação é idêntica naquilo que chamamos de “Mundo livre desenvolvido”, o cinismo e a estupidez da (in)verdade em nome do lucro e do poder, não conhece fronteiras, nem limites de qualquer espécie…
Mas o facto é que perante tal bombardeamento de (in)verdades e tanto ruído de fundo, seja impossível para a maioria dos espectadores discernir o que quer que seja…
Por vezes lembro-me dos meninos na primária quando dizem “Foste tu!” e o outro replica “Não! Foste tu!”, fechados numa argumentação tão básica quanto repetitiva, insistem numa discussão infrutífera, inconsequente e infantil que se aplica invariavelmente ao nosso panorama político.
Não se podem tomar medidas (polémicas!) porque veio a crise, depois as eleições (europeias, legislativas e autárquicas), depois um governo minoritário, depois eleições presidenciais e andamos neste impasse permanente enquanto as “enxurradas de lama” arrasam a credibilidade de um sistema, das suas instituições e dos seus intervenientes.
Naturalmente caminhamos “por arrasto” numa situação que é global, com exemplos claros do que seremos no futuro (a Grécia, talvez!) e continuamos a caminhar até sermos gentilmente invadidos por um FMI, ou um qualquer bando de especuladores que colocará o nosso País em bancarrota… E não há, nem Viriato, nem padeira de Aljubarrota que nos valha desta vez!
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