Romantismos vários


Ontem, numa rede social, alguém perguntava, porque é que os homens deixaram de ser românticos...
Deixaram, quando???

Não me cabe a mim julgar homens e mulheres... Mas visitamos todos os mesmos lugares comuns, os mesmos clichés e temos olhos na cara...

Convém enquadrar primeiro as criaturas do sexo feminino e masculino.
Sabendo de antemão que a beleza está sobrevalorizada e que o aspecto exterior é mais de meio caminho andado...
E não me venham com a conversa do "interior da pessoa é que conta"... Porque, primeiro ninguém faz autópsias quando conhece alguém e nesses instantes em que trava conhecimento certamente está a olhar para partes bem mais interessantes da anatomia!
Ou então é feio e chumba sistematicamente nesta parte da sedução...

Assim sendo, numa sociedade ao segundo onde só se privilegiam as aparências, será natural, que grande parte dos relacionamentos sejam fugazes, baseados apenas em meras atracções bioquímicas, desfeitas assim que a curiosidade sexual passa a acto consumado...

As mulheres cada vez mais masculinizadas... (Societé oblige!), assumem a sua independência sexual (e bem!), mas ao mesmo tempo que lutam de igual para igual na guerra dos sexos... Indignam-se quando apanham alguém do seu calibre que lhe remete as mesmas tropelias pela caixa postal...

E aí começa o anseio pelo cavalheiro romântico, lamechas e incapaz de magoar a donzela...

Estes cavalheiros, demasiado feios ou pouco relacionados, satisfazem todos os caprichos da criatura sem apelo nem agravo...
Dado a variabilidade humorística de uma mulher, não tardará muito que se farte e volte de novo ao género de homem que faz vibrar... O perigoso, o playboy, o pato bravo!

Sofrerá a desilusão correspondente, ansiará de novo por um lamechas descartável e por aí em diante até que a idade lhe traga o medo da solidão e resolva pendurar as chuteiras de solteira...

Comentários

  1. Boa tarde Tiago.
    Sabe, falar das relações ou das diferenças entre homem e mulher, é assim como falar de religiões; conversas infinitas. É preciso coragem e paciência para falar delas!O tipo de mulher que aqui descreve, parece mais o de um anuncio de um shampoo 2 em 1,quer o volume selvagem, mas macio como a seda. Muitas querem as duas coisas, que só poderão encontrar num shampoo, realmente; e nem sempre o rótulo corresponde ao que está lá dentro. Rótulo, deveríamos lê-lo primeiro antes de usar? Mas ás vezes está tudo tão mal rotulado! Discordo completamente aqui num ponto da questão, quando se tem "O perigoso, o playboy, o pato bravo",quem é que quer trocar pelo cavalheiro das flores todos os dias? As flores murcham e morrem. Mas a adrenalina do perigo pode ser constante. E essa história do "cavalheiro romântico, lamechas e incapaz de magoar a donzela..." está claro que não existe, até porque também já não existem donzelas. Resumindo, somos diferentes e ponto final. (Bem hajam todas as diferenças)

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  2. Olá Sónia:

    Sim, de facto relações é assunto para uma vida de debates inconclusivos...
    Os estereótipos que lancei não são fixos numa pessoa para toda a vida... Mas em diferentes fases da vida, fomos uma coisa ou a outra...
    Este post surge na sequência de uma conversa no Fb que aconteceu ontem... e me deu vontade de rir!!! E sim somos todos diferentes, mas os clichés e lugares comuns são deveras semelhantes...

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  3. Só aqui para nós que ninguém nos ouve, isso só acontece, porque no fundo, no fundo, por muito diferentes que sejamos,procuramos todos o mesmo...
    Acabamos por passar todos pelo mesmo, com mais mel, ou mais picante, mas acaba por ser tudo a mesma coisa...Eu cá nunca fui nenhuma donzela, talvez por isso goste tanto do meu "pato bravo" (gostei do termo)

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  4. Olhe que ouve...eheheheh!
    Eu sou mais de picantes...;)
    E todos nós achamos mais piada a alguém "arisco" e que não se deixa fazer...:), mas que nos mime!

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  5. Mimos pois, mas só na conta certa. O que é demais chateia!
    A melhor receita:
    200g de picante
    2 gotas de mel

    Fique bem

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