O "radical" da esperança

Um "radical" eleito, contra "radicais" não eleitos
O Syriza, um partido de esquerda (coisa rara num mundo de direita, ganhar a esquerda), ganha previsivelmente as eleições na Grécia...
Digo previsivelmente, porque depois dos comentários de Frau Merkel a ameaçar a impossibilidade de eleger perigosos "radicais" anti austeridade e gentios fartos de sacrificar tudo pelos juros da Bundesbank, era como se já estivessem eleitos...

O controlo de massas nos países do sul do eurostate, pode perfeitamente ser feito por uma súmula de opiniões diametralmente opostas às de Angela Merkel...
Basta que a alemã diga o contrário do que pensa, para se verificar o que deseja!

Ainda é muito cedo para tecer qualquer tipo de consideração ao governo de Tsipras.
Mas a esperança de algo diferente, depois de correrem todo o espectro político e se provar que os designados socialistas (na Grécia chamam-se PASOK), não são afinal, suficientemente de esquerda os marotos para enfrentar o eurostate.

Sabemos que o tempo flui em circulos e por isso:
O Nazismo, foi o nacional socialismo do pleno emprego, derivado de uma plena crise capitalista da banca!
Hollande ganhou as eleições em França, aclamado como um tempo de viragem em política europeia, coisa que nem as suas vivências extra conjugais conseguiram incendiar...
Numa Europa que aprova o que lhe apetece, com lideres eleitos por ninguém e tratados aprovados pelo vácuo e recriação do oculto, prestes a expelir quantidades enormes de euros, numa disenteria desenfreada de Mario Draghi e que tanta falta fazem nos países do sul capturados pelos temíveis mercados, com o falso argumento da divida, da insustentabilidade e arrematando as joias a troco de nada...
Fica a questão:
Será esta mostra de democracia na Grécia anti imperial suficiente para travar o plano, ou parte do plano em si?

Hoje ganhou a esperança... Amanhã não sei!

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